Dados da 5ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil mostram que o país perdeu 4,6 milhões de leitores em 4 anos. Fazer com que as mais pessoas se reconheçam na literatura e em a apreciá-la é importante para o desenvolvimento social, assim como celebrar autores diversos, que compartilhem suas experiências das mais distintas formas. O cineasta Anderson Cosme utiliza a poesia para discutir diversos temas cotidianos com representações lúdicas e existencialistas, formando um sucesso linguístico-visual.
Realizado com o apoio do ProaAC Editais, o livro “A travessia da pequena flor em chamas através da tempestade” foi lançado pela Filos Editora. Com um estilo característico do autor, que mescla a realidade com referências abstratas, os poemas e ilustrações coexistem e completam a imersão.
“Fico grato pela oportunidade de contribuir para a sociedade com obras de cinema e literatura. Nesse livro, trouxe de maneira lúdica, temas como romance, questões sociais, superação e relações cotidianas. Em “A travessia da pequena flor em chamas através da tempestade” as palavras e ilustrações estão conectadas de maneira intrínseca, possibilitando que cada um tenha sua própria interpretação e se conecte de modo particular com a obra”, ressalta Anderson Cosme.
Aproveitando sua vivência na sétima arte, o livro ganhou um videopoesia, no qual os poetas Maria Lira, Gab e Mano Pippen, se unem a Cosme para dar vida as palavras, com referências lúdicas e sentimentos que trasam a via láctea. Tudo pensado para aproximar o público da literatura.
Assim como em seu livro anterior, “De sonoros beijos, à páginas de livros queimados ao coração”, Cosme traz reflexões destiladas de experiências e pensamentos que adentram o submundo poético. Com inspirações que vão do cinema a literatura, o autor busca aproximar os jovens da arte da poesia, mostrando que é possível se expressar e propagar pensamentos que transcendem a linguagem coloquial.
“Muitos adolescentes não têm apresso pela literatura e encaram a poesia como algo muito distante de suas realidades. Desenvolver um projeto como esse é contribuir para a leitura, mostrando como a arte pode dar sentido à vida – algo essencial para modificar o mundo que vivemos”, finaliza o escritor.
