A 4ª Convenção Gerencial da Econet reuniu 38 gestores em Florianópolis (SC) para um encontro estratégico voltado à integração de lideranças, revisão de processos e fortalecimento da cultura organizacional. Essa foi a maior convenção já promovida pela empresa, com deslocamento de toda a liderança para fora do Paraná, seu estado-sede, em um formato de imersão pensado para estimular conexões profundas, diagnósticos internos e trocas reais entre áreas. Durante a programação, os participantes formalizaram um compromisso coletivo com as diretrizes debatidas ao longo dos três dias de evento.
“A gente se viu, se ouviu, se entendeu. E isso faz diferença”, resume Juliano Garrett, diretor-executivo de Consultorias e Redação da empresa. Ele foi um dos articuladores da convenção que reuniu o presidente, diretores, gerentes e coordenadores para repensar fluxos, rever prioridades e, principalmente, fortalecer a cultura de cooperação dentro da empresa.
Alinhar pessoas para destravar processos
O encontro acontece em um momento-chave. Fundada nos anos 2002 como editora jurídica, a Econet foi uma das primeiras empresas do país a digitalizar conteúdo fiscal. Cresceu apoiada na distribuição ágil de boletins, consultas e legislação comentada. Mas o volume de dados, canais e demandas aumentou e, com isso, surgiram novos desafios.
Juliano contextualiza: “Diante de tantos novos desafios, foi fundamental voltar a olhar para dentro. Precisávamos conectar áreas, rever como nos comunicamos e garantir que o cliente esteja no centro das nossas decisões.”
Durante a convenção, lideranças apresentaram projetos de melhoria para atendimento, integração entre departamentos, eficiência de processos e comunicação interna. Entre as prioridades debatidas estavam a redução de filas no atendimento, o tempo médio de resposta, e a fidelização de clientes com base na excelência técnica.
Mais do que estabelecer novas metas, o foco foi identificar gargalos, melhorar a comunicação entre áreas e criar compromissos conjuntos. A convenção também funcionou como um convite para que os gestores se aproximassem e construíssem uma escuta mais ativa dentro da própria liderança. “Muitos de nós nunca tínhamos parado para conversar com colegas de outras áreas, e o encontro abriu esse espaço”, comenta Juliano.
Tecnologia na origem e no futuro da estratégia
A reflexão sobre integração também ou pela tecnologia. Área considerada estratégica desde a fundação da empresa, ela voltou ao centro das discussões com o desafio de desenhar experiências. “Nosso papel é garantir que a informação certa chegue do jeito certo, para o cliente certo, na hora em que ele precisa. Isso exige muito mais do que infraestrutura. Exige inteligência, leitura de contexto e fluidez”, diz Ronaldo Domingues Ferreira, diretor de tecnologia.
Ele lidera uma equipe de mais de 60 pessoas envolvidas em projetos que vão desde a proteção de dados até a análise de comportamento dos usuários. Tudo isso para personalizar a experiência do cliente. “Para tanto, a tecnologia sozinha não resolve. O que resolve é ter gente comprometida com o mesmo objetivo”, afirma Ronaldo.
Fechamento e próximos os
A convenção terminou com acordos e ações para entreter os participantes. No encerramento, uma apresentação com dois ilusionistas explorou, por meio de truques visuais e metáforas, temas como mudança de perspectiva, quebra de padrões e colaboração entre pares. Construída com a liderança da empresa, a proposta foi traduzir simbolicamente o espírito de transformação vivido ao longo do evento.
A dinâmica da árvore, também proposta no encerramento, reforçou esse espírito de compromisso coletivo. Cada participante assinou simbolicamente a ilustração, representando sua adesão às mudanças discutidas ao longo do evento. Segundo Juliano, ado um mês do evento, o diálogo entre áreas se intensificou, e processos antes travados aram a fluir com mais naturalidade, conforme avaliação dos próprios gestores.
Portanto, mais do que uma reunião gerencial, a convenção foi interpretada internamente como um sinal de virada cultural. “A partir daqui, a Econet mira o futuro com a mesma base que a trouxe até aqui: consistência, escuta ativa e uma estratégia tecnológica a serviço de relações mais humanas com seus clientes”, conclui Juliano.