O PSDB vem demonstrando instabilidade interna desde a renúncia de Dória para concorrer às eleições presidenciais e em Franca não foi diferente. Os dois vereadores do partido, Daniel Bassi e Kaká vêm disputando a vaga para deputado estadual nos últimos meses, sem nenhum consenso.
Ambos ocupam o segundo mandato, sendo que Daniel assumiu a vaga por poucos meses, quando Adermis Marini foi para a Câmara de Deputados.
Kaká teve uma votação expressiva na primeira eleição para vereador, o que não se repetiu na última eleição, além de ter baixa atuação política com número reduzido de propostas parlamentares. No último levantamento feito pela Sociedade Organizada, foi apurado que o vereador não havia protocolado nenhum projeto de lei de sua autoria.
Daniel foi assessor de Roberto Engler e possui vasta experiência na istração pública, inclusive já tinha o apadrinhamento de Engler nessas eleições que retornou para o partido para auxiliar o amigo na campanha. Kaká, por sua vez, concorreu às eleições de 2018 como deputado estadual, quando pouco mais de dezessete mil votos na dobrada com Adermis Marini.
Daniel já vinha demonstrando interesse no cargo com a atuação junto à construção do hospital público regional e articulação para formação do aglomerado urbano, e já tinha a confirmação de sua candidatura por Marco Vinholi, o presidente estadual do partido. Porém, há poucas semanas, Kaká publicou um vídeo com Vanderlei Macris, vice-presidente estadual do partido confirmando que seu nome estava confirmado na chapa de candidatos.
De acordo com a ata da convenção os candidatos ainda podem ser substituídos até o final do prazo para realização das convenções partidárias, no próximo dia cinco, sendo possível que algum deles ainda renunciem à disputa. É o segundo caso de filiados que derrubam a disputa de correligionários de partido em Franca, o que também aconteceu com Myrian Ravanelli que assumiu vaga na chapa do União Brasil deixando João Rocha de fora até o momento.
